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Toda paixão beira o caos, a do colecionador beira o caos da memória."

(Walter Benjamin)

 As coleções de curiosidades dos séculos XVI e XVII se mostrariam um verdadeiro motor da secularização, multiplicaram-se pela Europa, cada uma constituindo uma enciclopédia da natureza, de conhecimentos que não dependiam da Igreja. Inovações tecnológicas, como a imprensa, e progressos na construção naval e na navegação facilitaram o comercio em todo o mundo e trouxeram artigos mais baratos para Europa. As coleções progrediram em toda a parte onde o comércio floresceu.

 Junto com o crescente espírito científico do Renascimento na segunda metade do século XVI, veio uma grande quantidade de coleções que procuravam explorar e representar o mundo como ele parecia àquela altura. O studiolo já não correspondia à necessidade de compreender a simples exuberância do novo em todas as suas formas estranhas. O ato de colecionar transfigura-se em compreensão de tudo o que há no mundo.

 O site faz parte do conteúdo e das discussões a respeito do Seminário de mesmo  tema: "Os gabinetes de curiosidades e a formação das coleções particulares", propostos pela disciplina Tipologia de Museus, do curso de Museologia da UFMG, com aulas ministradas pelo professor Luiz Henrique Assis Garcia. O site será disponibilizado no blog Metamuseu (editado pelo professor). 

 

 Fique por dentro das histórias de notáveis colecionadores ao longo dos séculos, onde as diferentes categorias dos gabinetes mostravam as posições sociais, a riqueza, a instrução de seus proprietários, assim como as particularidades nacionais e, ainda, os interesses e gostos pessoais de cada um.

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